Com mais de 40 atletas, Município participou da primeira edição dos Jogos Paradesportivos do Paraná apenas no basquete, atletismo e xadrez e conquistou 21 medalhas de ouro, três de prata e uma de bronze.
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Depois de seis dias de competição, chegou ao fim a primeira edição dos Jogos Paradeportivos do Paraná, o ParaJAP’s. A competição reuniu entre os dias 4 e 9 de dezembro, na cidade de Londrina, cerca de mil e duzentos paratletas de 24 municípios, que puderam competir em 20 modalidades. Entretanto, Ponta Grossa participou apenas de três modalidades e levou menos de 50 atletas para a competição.
“A mesma pessoa que joga basquete é aquela que pratica tênis de mesa e outros esportes, por isso, preferimos que ele jogue o esporte que ele mais gosta ou aquele em que ele tem mais chances de conseguir a vitória”, explica Martins.
O presidente da Associação Ponta-grossense de Esportes para Deficientes Físicos, Alexandro Pirajá de Paula, fala que os prazos e o diálogo entre entidades e municípios foram uma dificuldade.
Para o técnico da equipe de basquete para cadeirantes, Ben Hur Chiconato, outra dificuldade é que o esporte para os portadores de necessidades especiais não é visto como algo de rendimento. “As entidades tem que parar de ver o paradesporto apenas como assistencialismo. O esporte é mais do que isso, é algo de rendimento e que pode formar campeões”.
Avaliação é positiva
A Secretaria de Estado do Esporte (SEES) avalia positivamente a primeira edição dos Jogos. Segundo o coordenador da competição, Décio Calegari, o resultado foi melhor que o esperado nessa primeira edição. Segundo ele, agora o principal objetivo é incentivar mais municípios e pessoas participarem.
“Durante o próximo ano, pretendo visitar vários municípios do estado e tentar incentivar eles criarem um setor dentro das secretarias de esporte que cuide apenas do paradesporto. Se isso acontecer, a participação nos jogos, certamente, aumentará”, explica.
Ben Hur Chiconato também avalia de forma positiva os jogos. “Foi excepcional. A competição é um incentivo a mais para os paratletas treinarem. Muitas vezes eles perdem o interesse por apenas treinarem e não terem competições para disputar”.
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